ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER:

Um relato de experiência nas unidades prisionais catarinenses

Authors

  • Juliana Coelho de Campos Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UDESC/OESTE. Coordenadora de Projetos Especiais da SAP/SC
  • Denise Antunes Azambuja Zocche Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela UFRGS. Professora Adjunta na UDESC/OESTE
  • Tatiani Todero Enfermeira. Hospital Helios Park-Klinikum, Leipzig Alemanha

DOI:

https://doi.org/10.1234/rbep.v2i2.209

Keywords:

Violência doméstica. Prisões. Educação permanente.

Abstract

The objective of this work was to report the experience of the State Secretariat of Prison and Socio-Educational Administration of Santa Catarina in the development of actions of permanent education in health (EPS) in the prevention of domestic violence against women. Actions were developed to raise awareness about domestic violence, in reference to August lilac and the 13th anniversary of the Maria da Penha Law with the prison population and with the unit's professionals and family members. The activities were concentrated between August 26 and 30, 2019, in 46 prison units and involved 4,839 people, who participated in conversation circles, theaters, lectures, preparation and delivery of booklets and folders on the topic. The EPS actions enabled the involvement of prison managers even in the midst of the difficulties that the units themselves have, in favor of a topic of social relevance.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. 2011. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/10326/0. Acesso em: 14 jul. 2021.

BRASIL. Câmara dos deputados. Lei Maria da Penha nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que dispõe sobre mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 34 p.

BRASIL. Ministério da mulher, da família e dos direitos humanos. Violência doméstica é a causa de dois terços das denúncias de agressões contra a mulher, 2016. Disponível em: https://www. gov.br/mdh/pt-br/noticias-spm/noticias/podeparar-violencia-domestica-e-causa-de-dois-tercos-das-denuncias-de-agressoes-contra-a-mulher. Acesso em: 01 jul. 2021.

BRASIL. IBGE. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira, 2016. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98965.pdf. Acesso em: 07 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Permanente (PNEPS). 2004. [online]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/trabalho-educacao-e-qualificacao/gestao-da-educacao/qualificacao-profissional/40695-politica-nacional-de-educacao-permanente-pneps. Acesso em: 15 set. 2019.

CAPUTI, Jane; RUSSEL, Diana E. H. Femicide: sexist terrorism against women. In: RADFORD, Jill; RUSSEL, Diana E. H. F. Femicidio: la política de matar mujeres. Nueva York: Twayne, 1992.

ELLSBERG, Mary et al. Prevention of violence against women and girls: what does the evidence say? The Lancet, Londres, v. 385, n. 9977, 18-24, abril de 2015. p. 1555-1566.

FEDERICI. Silvia. O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante, 2019.

FERREIRA, Lorena; BARBOSA, Júlia Saraiva de Almeida; ESPOSTI, Carolina Dutra Degli; CRUZ, Marly Marques da. Educação Permanente em Saúde na atenção primária: uma revisão integrativa da literatura. Saúde debate; v. 43, n. 120, p. 223-239, jan./mar, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v43n120/0103- 1104-sdeb-43-120-0223.pdf. Acesso em: 15 set. 2019.

GUIMARÃES, Maisa Campos Guimarães; PEDROZA, Regina Lúcia Sucupira. Violência contra a mulher: problematizando definições teóricas, filosóficas e jurídicas. Psicologia & Sociedade, Brasília, v. 27, n. 2, p. 256-266. Disponível em: http://www.scielo.br/ pdf/psoc/v27n2/1807-0310-psoc-27-02-00256.pdf. Acesso em: 17 set. 2019.

INSTITUTO INTERAMERICANO DE DERECHOS HUMANOS (IIDH). Informe regional. Situación y análisis del femicidio en la región centroamericana Consejo Centroamericano de Procuradores de Derechos Humanos, 2006. Disponível em: http://apps.who.int/iris/ bitstream/10665/77421/1/WHO_RHR_12.38_eng.pdf. Acesso em: 14 jul. 2021.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Atlas da Violência 2020, 2020.

LAGARDE, M. Del femicidio al feminicidio. Revista de Psicoanálisis, Bogotá, n. 6, p. 216-225, 2006. Disponível em: https:// revistas.unal.edu.co/index.php/jardin/article/view/8343. Acesso em: 07 dez. 2020.

MENEGHEL, Stela Nazareth; PORTELLA, Ana Paula. Feminicídios: conceitos, tipos e cenários. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. 9, p. 3077-3086, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?script= sci_arttext & pid=S1413-81232017002903077. Acesso em: 19 ago. 2019.

MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.

MOURA, A. F.; LIMA, M. G. A reinvenção da roda: roda de conversa: um instrumento metodológico possível. Revista Temas em Educação, João Pessoa, v. 23, n. 1, p. 98-106, jan./jun. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rteo/article/view/18338. Acesso em: 10 jul. 2021.

NSC. Casos de feminicídios crescem 40,9% em Santa Catarina. 2019. Disponível em: https://www.nsctotal.com.br/noticias/casos-de-feminicidios-crescem-409-em-santa-catarina. Acesso em: 14 nov. 2019.

Organização das Nações Unidas (ONU). Violência contra a mulher é um grave problema de saúde pública, alerta OPAS, 2017. Disponível em: https://nacoesunidas.org/violencia-contra-a-mulher-e-grave-problema-de-saude-publica-alerta-opas/. Acesso em: 05 set. 2019.

PALUMINO, Kim Clesio Freitas. Violência contra a mulher. Disponível em: https://direitodiario.com.br/violencia-contra-a-mulher. Acesso em: 20 ago. 2019.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. 2 ed. São Paulo, 2015. 160 p.

SANTA CATARINA. Assembleia Legislativa. Cartilha pelo fim da violência doméstica contra a mulher, 2017. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/programas/pro-equidade/pdf/folder-pelo-fim-da-violencia-contra-a-mulher. Acesso em: 10 set. 2019.

SILVA, Jean Patrício da. Direitos Humanos - Lei Maria da Penha: o que conquistamos e o que podemos conquistar. Pernambuco: Biblioteca Central da Sesp, 2015. 8 p. Disponível em: https://www.iesp.edu.br/sistema/uploads/arquivos/publicacoes/direitos-humanos-lei-maria-da-penha.pdf. Acesso em: 19 set. 2019.

SILVA, Sérgio Gomes da. Preconceito e discriminação: as bases da violência contra a mulher. Psicol. Cienc, Brasília, v. 30, n. 3, set. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php. Acesso em: 19 set. 2019.

SIQUEIRA, Aline Cardoso et al. Oficinas de prevenção à violência: trabalhando com mães no contexto escolar. Psicologia Escolar e Educacional [online], v. 19, n. 2, 2015. Acesso em: 15 jul. 2021.

Published

2021-09-08

How to Cite

Coelho de Campos, J., Antunes Azambuja Zocche, D., & Todero, T. . (2021). ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER: : Um relato de experiência nas unidades prisionais catarinenses. Brazilian Journal of Criminal Execution, 2(2). https://doi.org/10.1234/rbep.v2i2.209

Issue

Section

Relatos de Experiências e Boas Práticas