Edições anteriores

  • Escolas de Serviços Penais
    v. 4 n. 2 (2023)

    A edição Escolas de Serviços Penais reúne uma série de pesquisas, artigos, relatos de experiência e documentos que abordam o desenvolvimento profissional e a educação no contexto do sistema penitenciário brasileiro, desde que, voltada à qualificação dos profissionais que nele atuam. Este conjunto de pesquisas oferece uma visão abrangente das ações e políticas que visam aprimorar a formação inicial e continuada dos servidores da execução penal no país. Compreender a importância dessas iniciativas é fundamental para garantir a eficiência do sistema, a segurança da população e a reintegração bem-sucedida dos indivíduos no convívio em liberdade após o cumprimento das penas.

    Esta edição busca promover a discussão e o compartilhamento de conhecimento sobre o desenvolvimento profissional e educacional no contexto do sistema penitenciário. A expectativa é que os estudos apresentados contribuam para o aprimoramento das políticas e práticas na formação profissional. 

    e-ISSN: 2675-1860

       ISSN: 2675-1895

       Publicação Semestral

  • Dossiê Educação e Trabalho na Perspectiva da Execução Penal
    v. 1 n. 1 (2020)

    A Lei de Execução Penal (LEP) ancora-se na perspectiva de “harmônica integração social do condenado e do internado” (Art. 1º). Também confere ao encarcerado a condição de sujeito de direitos no âmbito da cidadania, motivo pelo qual elenca – ainda sob a terminologia de assistências – seis direitos de caráter social em relação aos quais o Estado assume compromisso prestacional: as chamadas assistências penitenciárias (material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa), dispostas no Capítulo II, dos artigos 10 a 24.

    Na mesma direção, apresenta o trabalho prisional (interno ou externo) como “condição de dignidade humana” (Art. 28 “caput”).

    Tratam-se de direitos inspirados em recomendações internacionais, a exemplo das Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos de 1955, e devem ser compreendidos tanto como respaldo aos princípios Constitucionais estabelecidos em relação às punições, como na perspectiva de ofertar oportunidades que favoreçam o enfrentamento da vulnerabilidade dos egressos.

    Educação e trabalho se destacam dentre tais direitos e, nos termos legais, carregam em si a dupla função: favorecer a integração do condenado ou internado à sociedade; prevenir a reincidência prisional e penal, a partir de orientações e qualificações ofertadas pelo Estado, durante o período de reclusão.

    e-ISSN (online): 2675-1860

    ISSN: 2675-1895

    Revista Brasileira de Execução Penal - RBEP

    Dossiê: Educação e Trabalho na Perspectiva da Execução Penal

    Volume 1, Número 1, p. 1-369, Jan-Jun/2020.

    Publicação Semestral.

     

  • Dossiê “Saúde no Sistema Prisional” - Política Pública, Assistência à Saúde e a Pandemia de COVID-19
    v. 2 n. 1 (2021)

              A assistência à saúde para pessoas privadas de liberdade é assegurada como um dos direitos sociais, no âmbito da Constituição Federal de 1988, regulada pela Lei 8.080/1990 que institui o Sistema Único de saúde (SUS) e, ainda, encontra-se prevista nas diretrizes estabelecidas pela Lei de Execução Penal -7.210/1984 (LEP).

              A LEP dispõe sobre as medidas de caráter preventivo e curativo no interior do sistema penitenciário. Assim, o acesso à saúde deve observar a premissa da garantia de direitos, orientada pelos princípios da equidade, integralidade e universalidade do atendimento ao usuário.  

              O Dossiê “Saúde no Sistema Prisional” - Política Pública, Assistência à Saúde e a Pandemia de COVID-19, da RBEP, propõe-se a iluminar esses contornos institucionais ao proporcionar visibilidade aos mecanismos de promoção, prevenção e assistência à saúde, abarcados no campo das previsões legais. Além disso, apresenta os desafios encontrados pelas áreas “penitenciária e da saúde” para a efetiva execução da política pública em contexto da pandemia de Coronavírus (SARS-CoV-2). 

    O periódico reúne produções que congregam conhecimentos relacionados ao dispositivo de assistência à saúde penitenciária, com a intenção de refletir sobre (i) o alcance da política de saúde; (ii) a efetividade do atendimento ao usuário in loco; (iii) a atuação da gestão para promover práticas humanizadas e a valorização dos usuários, operadores do sistema penitenciário e demais sujeitos envolvidos na execução da saúde (como prevê a PNAISP); e (iv) as análises sobre as medidas emergenciais, protocolos e demais iniciativas mobilizadas pelos gestores e técnicos, na esfera estadual e no âmbito do Departamento Penitenciário Nacional,  associados aos relatos sobre os desafios encontrados para reduzir os danos ocasionados pelo  Coronavírus no sistema prisional brasileiro. 

    Nessa direção, apresenta distintas perspectivas sobre como vem se efetivando a assistência à saúde e a gestão da pandemia de COVID-19 no Brasil. Fato que contribui para proporcionar o debate técnico-científico, a formação de agendas inovadoras para o fortalecimento da política penitenciária, e, principalmente, para consolidar, cada vez mais, o diálogo plural e democrático no espaço institucional do Depen.

    A edição está organizada nas seções: Artigos, Relatos de Experiências, Artigos em Fluxo Contínuo, Entrevistas, Documentos e Notas Técnicas. 

    Boa leitura!

    e-ISSN (online): 2675-1860

    Revista Brasileira de Execução Penal - RBEP

    Dossiê: “Saúde no Sistema Prisional” - Política Pública, Assistência à Saúde e a Pandemia de COVID-19

    Volume 2, Número 1, Jan./Jun.2021

    Publicação Semestral

  • Políticas Penais no Brasil
    v. 3 n. 1 (2022)

    O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) lança o dossiê “Políticas Penais no Brasil” - edição organizada pela Revista Brasileira de Execução Penal.

    A nova edição da Revista Brasileira de Execução Penal (RBEP) apresenta ao leitor, distintas reflexões teóricas e técnicas de operadores do sistema penitenciário a respeito das ações do Estado empreendidas no processo de institucionalização, gestão, participação social na execução pena para a execução de políticas públicas no sistema prisional.

    A publicação “Políticas penais no Brasil” reúne conhecimentos e análises elaboradas por pesquisadores e operadores do sistema penitenciário, ou seja, aqueles que no campo acadêmico procuram estabelecer simbiose entre a atuação profissional e os estudos na área de execução penal. A edição está organizada nas seções: artigos, relatos de experiências, artigos em fluxo contínuo, entrevistas e documentos/ notas técnicas. Repercutindo sobre o quanto a execução de políticas penais impacta na redução de conflitos penitenciários, em especial, ao demonstrar os esforços em disponibilizar assistências aos presos mediante políticas que incentivam a oferta de educação, trabalho e saúde nas unidades prisionais.

    A edição expõe o arcabouço legal referente à garantia de direitos e atendimento de grupos específicos privados de liberdade e analisa, na perspectiva dos autores, o processo de formulação de Parceria Público-Privada (PPP) no sistema penitenciário brasileiro e os seus reflexos para a execução penal sob o olhar atento à responsabilidade do Estado.

    Demonstra dois casos específicos relacionados ao Sistema Penitenciário Federal (SPF). O primeiro caso observa a efetividade da audiência por videoconferência no SPF, como mecanismo de prevenção de risco à segurança pública. O segundo trata-se de análise no que diz respeito ao uso de meios eletrônicos no SPF para a produção de conhecimentos de inteligência.

    Entre outros debates traz entrevistas com os professores: Roberto da Silva, Livre-Docente da USP e Maria João Leote de Carvalho – Coordenadora do projeto “Direitos, Políticas e Justiça” do CICS.NOVA, Lisboa, em Portugal.

    Além de relatórios e notas técnicas inerentes ao sistema penitenciário e às políticas penais, o periódico apresenta, ainda, os primeiros resultados alcançados pelo “Projeto (RE)Integro” que objetiva a prevenção à violência urbana e participação social no território brasileiro. Iniciativa pioneira, no âmbito da execução penal, e gestado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen/MJSP) em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).

    Boa leitura!

    Revista Brasileira de Execução Penal - RBEP

    Volume 3, Número 1, Jan./Jun. 2022

    e-ISSN: 2675-1860

  • Qualidade de vida no trabalho (QVT): diagnóstico, política e programa
    v. 4 n. 1 (2023)

    A edição V4. N1. da Revista Brasileira de Execução Penal (Rbep), intitulada “A qualidade de vida no trabalho: diagnóstico, política e programa da Senappen” inaugura uma nova etapa no processo de consolidação da revista como importante ferramenta de fomento à produção científica brasileira.

    Esta edição da Rbep inaugura um marco administrativo em se tratando da coordenação dos trabalhos em torno da produção intelectual na Senappen, pois estabelece o deslocamento da revista da extinta Assessoria de Assuntos Estratégicos (AAE) para a Escola Nacional de Serviços Penais (Espen), movimento que vai ao encontro do alinhamento dos objetivos da secretaria, tanto na capacitação de policiais penais quanto na disseminação do conhecimento produzido por pesquisadores e servidores da execução penal.  A partir desta migração, a revista passou a contar com uma nova Editora-chefe e com um Editor, facilitando a execução dos trabalhos e a tomada de decisões editoriais.

    Ainda no que se refere às mudanças que marcam esse momento histórico, temos que a partir de 1º de janeiro de 2023, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) passou a ser denominado Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), por meio de alterações administrativas instituídas pela Medida Provisória nº 1.154, em especial pelo Art. 59.

    Outro marco importante que esta edição contempla é a classificação Qualis Periódico B3, atribuída pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na avaliação quadrienal de 2017 – 2020. Fato esse, creditado ao desempenho excepcional da equipe que idealizou, implementou e conduziu os trabalhos da revista com afinco e dedicação desde seu surgimento. A revista foi avaliada nas áreas de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, Direito, Economia, Educação, Planejamento Urbano Regional/Demografia, Psicologia e Sociologia.

    Essa edição reúne produções científicas que foram elaboradas utilizando como base pesquisas desenvolvidas pela Universidade de Brasília (UnB), acerca do tema “Saúde e Qualidade de Vida dos Servidores”. Importante ressaltar que o inventário foi produzido antes da vigência da medida provisória, assim haverá conteúdos em que a atual Senappen é mencionada como Depen.

    e-ISSN (online): 2675-1860

    ISSN: 2675-1895

    Revista Brasileira de Execução Penal - RBEP

    Dossiê: Qualidade de vida no trabalho (QVT): diagnóstico, política e programa

    Volume 4, Número 1, p. 1-193, Jan./Jun.2023

    Publicação Semestral.

  • Dossiê: Organizações Criminosas, Crime, Fronteira e Justiça
    v. 1 n. 2 (2020)

                O Brasil, em compasso com o Código Penal de 1940 ainda em vigor, escolheu o sistema progressivo de modelo irlandês, alicerçado na premissa de que a recuperação do preso é possível e desejável, única maneira efetiva de proteger o grupo social.

                Nosso sistema é assentado na premissa de que a prisão serve para evitar a prática de crimes e para promover a recuperação ou redução de danos, por meio do cumprimento de etapas, dos regimes mais rigorosos para outros mais flexíveis, ainda quando se trata de presos que integram ou se apresentam como líderes de facções criminosas.

                A responsabilização penal dimana da perspectiva objetiva dos direitos fundamentais, no sentido de que o Estado detém o dever de proteção eficiente das pessoas. Assim, a prisão só é legítima quando sua imposição se dá para que seja cumprido pelo Estado o seu dever de proteção eficiente, de modo que, quando necessária, deve ser aplicada com caráter humanitário, tendo como finalidade prevenir novos crimes e com a finalidade de proporcionar a harmônica integração social e a redução de danos à sociedade.

                Nessa direção, a Revista Brasileira de Execução Penal (RBEP) apresenta-se como espaço institucional plural, aberto ao debate franco e à exposição de doutrina crítica sobre o sistema penitenciário e a execução penal em si.

                O presente número, exposto na forma do dossiê temático Organizações Criminosas, Crime, Fronteira e Justiça, contém cinco seções, a saber: (a) artigos, (b) relatos de experiências, (c) artigos em fluxo contínuo, (d) entrevistas e (e) consultorias.

    Boa leitura!

    e-ISSN (online): 2675-1860

    ISSN: 2675-1895

    Revista Brasileira de Execução Penal - RBEP

    Dossiê: Organizações Criminosas, Crime, Fronteira e Justiça

    Volume 1, Número 2, p. 1-369, Jul./Dez.2020

    Publicação Semestral.

  • Mulheres e grupos específicos no sistema penitenciário
    v. 2 n. 2 (2021)

    O periódico organizado pela Revista Brasileira da Execução Penal (RBEP) se propôs a dialogar sobre a diversidade e a custódia de pessoas presas a partir da análise das legislações, da capacidade e alcance da política nacional e de ações específicas instituídas no sistema prisional.

    Buscou-se, ainda, dar visibilidade às produções que anunciam saberes especializados e relatos de boas práticas realizadas junto ao extrato composto por mulheres, idosos, estrangeiros, populações LGBTI, indígenas e minorias étnico-raciais, pessoas com transtorno mental, com doenças ter­minais e com deficiência no sistema Prisional.

    O periódico reúne produções que expressam resultados de estudos e pesquisas com a finalidade de refletir sobre: (i) o aprisionamento de indíge­nas; (ii) questões relacionadas ao encarceramento feminino como a influên­cia da educação escolar e os desafios referentes aos cuidados com os filhos; (iii) ações e práticas direcionadas à população carcerária LGBTI; e (iv) atenção à saúde da mulher presa e à prevenção da violência doméstica.

    Nessa direção, o Dossiê organizado pela Revista Brasileira de Execução Pe­nal (RBEP) reúne artigos, relatos de experiências e notas técnicas que apresentam resultados de pesquisas, descrições empíricas e conhecimen­tos técnicos elaborados por pesquisadores e operadores de instituições vinculadas ao sistema de justiça criminal, em especial, dos sistemas peni­tenciários.

    Boa leitura!

    Revista Brasileira de Execução Penal - RBEP

    Volume 2, Número 2, Jul./Dez. 2021

    e-ISSN: 2675-1860

    Publicado: 2021-09-06

  • Inteligência Penitenciária
    v. 3 n. 2 (2022)

    A sexta edição da Revista Brasileira de Execução Penal (RBEP) – organizada no formato do dossiê temático “Inteligência Penitenciária” –, apresenta ao leitor seções constituídas por artigos científicos, ensaios, relatos de experiências e entrevistas que resultam de pesquisas acadêmicas ou conhecimentos técnicos produzidos por teóricos, especialistas em inteligência, policiais penais e demais servidores penitenciários.

    A edição visa demonstrar os contornos institucionais, os avanços que permeiam o processo de institucionalização da Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen), e, as previsões normativas produzidas no campo da inteligência penitenciária no Brasil. Apresenta, ainda, os desafios encontrados nos sistemas penitenciários, que se estão imbricados às “inteligências” em contexto de prevenção à violência, ao crime organizado e para auxiliar na promoção da paz social.

    O volume reúne produções do conhecimento relacionadas às distintas perspectivas adotadas pela inteligência no país. Encontra-se organizada nas seções temáticas: Ensaios, Artigos, Relatos de Experiências e Entrevistas, que buscam refletir sobre (i) o alcance da política para a prevenção em segurança pública e penitenciária;  (ii) a efetividade no enfrentamento ao crime organizado e as dinâmicas vivenciadas in loco; (iii) a atuação da gestão na direção de “coordenar e orientar as atividades de inteligência” (como prevê a legislação); além de expor (iv) as análises sobre os protocolos instituídos, nas esferas estadual e federal, que apresentam as diferentes perspectivas sobre como vem se efetivando a inteligência penitenciária.

    Na seção Entrevista, os especialistas dialogam com a temática da inteligência penitenciária em simbiose com a execução penal ao considerar as diferentes perspectivas da inteligência penitenciária no Brasil.

    A primeira entrevista, com Víctor Felismino Carneiro, Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), expõe as principais nuances que envolvem a atuação da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e esclarece a respeito da expertise do órgão na prevenção e enfrentamento aos eventos que impactam na paz social.

    Na segunda, Josélio Azevedo de Sousa, dialoga a respeito do papel da Dipen, no âmbito do Departamento Penitenciário Nacional e no fomento à integração e desenvolvimento das agências de inteligência penitenciária do Brasil.

    Por fim, a Seção Documentos traz aos leitores, o relato sobre a atuação Dipen, o qual foi elaborado com a intenção de lançar luzes em relação às atividades desenvolvidas para integrar, planejar, coordenar e supervisionar a inteligência do sistema prisional brasileiro.

                                                                                                               Boa leitura!